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Archive for May, 2010

No último Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira, dia 24 de maio, os agentes de mercado demonstraram pessimismo recorde, ao elevar pela décima oitava vez consecutiva a projeção do IPCA para 2010.

O próprio câmbio, que tinha uma tendência de queda até os episódios mais críticos da crise europeia, teve sua previsão elevada.

Os analistas de mercado também consideram que o corte fiscal não é suficiente, e que o governo terá que elevar progressivamente a SELIC para que a inflação se aproxime mais do centro da meta, que é 4,5% no ano. A estimativa do IPCA no último boletim foi  elevada diante do centro da meta, mas ainda abaixo do limite de 6,5%.

Um aspecto positivo, é que apesar da inflação ter uma previsão pessimista, a estimativa do crescimento do PIB aumentou, refletindo uma recuperação progressiva da economia diante dos resíduos da crise, bem como uma posição favorável diante da atual crise europeia.

A imagem abaixo, extraída do Boletim Focus, explicita bem o cenário.

Resta então aos empresários, se aproveitarem do cenário que, apesar da elevação das projeções das diversas taxas de inflação, aproveitar que alguns setores da economia possuem gargalos de oferta, bem como o mercado externo está favorável para alguns setores. Fazer um planejamento bem elaborado, explorando as oportunidades, potencializando os pontos fortes e as competências da empresa se faz extremamente necessário. Para tal, uma consultoria como a 4Advisors é ideal para o empresário, visto que os consultores estão atualizados a cada momento das tendências do mercado, o que contribui para um planejamento que é sempre palpável, com base no mercado.

Entre em contato conosco!

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Atualmente, a indústria de Tecnologia da Informação (TI) baseia–se principalmente no desenvolvimento de computadores pessoais e softwares a eles relacionados. Entretanto, de acordo com a IDC, as tendências apontam para um forte crescimento de plataformas móveis, aplicações de banda larga (transferência de dados em alta velocidade), aparelhos inteligentes, entre outros.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), o mercado Global de Softwares e Serviços foi avaliado em 2008 em US$873 bilhões de dólares. Os EUA ocupam a primeira posição no mercado mundial com 38,9% da participação enquanto que o Brasil está que décimo segundo lugar com apenas 1,68% da participação no mercado mundial, representando um total de US$15,01 bilhões.

Através de dados obtidos com a IDC, ABES avaliou o mercado Global de TI em US$ 1.470 bilhões, dos quais US$ 490,2 bi estão concentrados nos EUA, US$121,8 bi no Japão, US$ 92,8 no Reino Unido e US$ 29,3 bi no Brasil, país líder na América Latina neste setor. A distribuição do mercado de TI por setor ficou configurada em 2008 da seguinte forma: 40% em Hardware; 39% em Serviços e; 21% em Software.

O cenário econômico desfavorável em 2007 e 2008 também afetou o setor, visto que as empresas reduziram seus investimentos em TI para 2009, como forma de contenção de gastos e ajustes perante as perspectivas de redução da rentabilidade na crise econômica mundial. Este cenário, porém, já se reverteu com a recuperação econômica de diversos países e as melhores perspectivas das empresas, retomando investimentos na área de TI.

Ainda de acordo com os dados da ABES, os Softwares mais vendidos no mercado Brasileiro estão na categoria de Aplicativos (30,8%), Ambientes de Desenvolvimento (23,7%) e Softwares sob encomenda (22,6%) e os maiores compradores por setor foram o setor de Finanças (US$1232 mi), a Indústria (US$1.193 mi) e Outros (US$784 mi).

Com dados obtidos pela pesquisa CW300, uma base de dados econômicos e financeiros que cobre as 300 maiores empresas de tecnologia da informação e telecomunicações instaladas no Brasil, podemos avaliar as características da concorrência no mercado de TI e Serviços de TI com o market-share da receita líquida das empresas.

Nota-se que o mercado é relativamente pulverizado, visto que as 5 maiores empresas do setor detêm somente 15,18% do mercado, as 20 maiores 34,31% e as 100 maiores 63,76, ou seja, as 20 empresas de maior faturamento detêm somente 34,31% do faturamento total do mercado.

Com relação à distribuição geográfica da demanda de TI, podemos inferir através da distribuição regional da demanda de mão-de-obra, onde estão concentradas as empresas especializadas em TI e quais são os maiores mercados regionais. Para isso utilizamos os dados do estudo “Geografia da demanda da mão-de-obra de TI no Brasil”, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM). Em 2008, 71% da demanda por educação e recursos humanos na área de TI se concentrou na região Sudeste, sendo que 46% somente na região da Grande São Paulo. Segue com 18,5% o Centro-Oeste e 8% a região Sul.

Essa foi uma breve descrição do mercado de Tecnologia da Informação. Fica claro que sua estrutura é complexa e de alta competitividade. A 4 Advisors é uma empresa de consultoria que pode auxiliar sua empresa em análises de mercado e planos de negócios possibilitando maior competitividade e market-share neste complicado mercado.

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Um dos grandes problemas enfrentados pela 4Advisors durante os projetos de auxílio aos pequenos empresários tem muito a ver com problemas de gestão financeira. O problema central enfrentado por qualquer pequeno empreendimento consiste em manter um bom fluxo de caixa mesmo não tendo um poder de barganha muito forte com fornecedores, ou seja, sem capacidade de renegociar prazos mais extensos de pagamento.

Sendo assim, muitas vezes os empresários acabam por misturar dinheiro pessoal com dinheiro empresarial para cobrir buracos de caixa. Esta é uma das principais falhas observadas nos pequenos empreendimentos, pois uma vez misturada as contas correntes e os caixas, muito difícil se torna o processo de gestão e verificação de resultados.

Para resolver este problema um conhecimento mais aguçado de fluxo de caixa é essencial. Para isto iremos ensinar neste post um método bastante conhecimento e simples de cálculo da necessidade de capital de giro. Mas, antes disto, precisamos compreender que capital de giro nada mais é do que um montante de recursos necessários para a empresa executar as suas operações. Exemplo: Um supermercado compra estoques, paga os fornecedores e depois vende as mercadorias. Supondo que o estoque demore certo tempo para ser vendido o empresário precise pagar o fornecedor, será com o capital de giro que realizará este pagamento. Depois, este capital será reposto no momento em que ocorrer a venda. Ou seja, o empresário precisa ter dinheiro em caixa para comprar os produtos antes de vendê-los. E isto consiste o capital de giro.

Quanto maior a necessidade de capital de giro, pior a situação do fluxo de caixa, uma vez que o empresário terá que dispor de mais capital, ou seja, mais dinheiro para realizar as suas operações.

Sendo assim, para calcular a necessidade de capital de giro pelo método de Matarazzo, usamos os ciclos financeiros. Este método é bastante interessante, pois ele não necessita de um balanço fechado. Basta realizar estimativas e projeções.

Assim, necessidade de capital de giro (NCG) é igual a:

NCG = CF * Vd + A. Sendo que CF é o Ciclo Financeiro da Empresa, Vd as vendas diárias e A a variável de ajuste

O Ciclo Financeiro é calculado por: CF = Tempo Médio de Renovação de estoques + Tempo Médio de Recebimento das Vendas – Tempo Médio de Pagamento das Compras. E podem ser obtidos respondendo as perguntas: Meu estoque, demora quanto tempo para ser vendido? Quais os prazos que eu coloco nas minhas vendas? ? Quais os prazos que os meus fornecedores me cobram? Respondendo a estas perguntas já se tem respectivamente TMRE; TMRV e TMPC.

Outra forma de calcular é por meio das contas. Sendo que:

TMRE = 365* Estoques/CMV

TMRV= 365* (Clientes+duplicatas a receber)/Vendas

TMPC=365*Fornecedores/Compras

Assim, o CF = TMRE + TMRV – TMPC

A variável de ajuste tem por objetivo mensurar outros ativos circulantes – outros passivos circulantes. Ou seja, tudo aquilo que não é Estoques, Clientes, Fornecedores e Duplicatas a receber.

Dessa forma, após mensurar a necessidade de capital de giro, fica mais evidente para o empresário a quantidade de recursos mínimos que este deve possuir em caixa para manter a empresa funcionamento sem necessitar de constantes aportes de capital, que na maioria das vezes é resultado de misturas em contas bancárias.

Sendo assim, não basta apenas conhecer, mas é extremamente necessário se aprofundar em aspectos financeiros, e neste ponto o SEBRAE e uma consultoria podem ser bastante úteis ao empresariado.

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Uma discussão muito atual, é a questão ambiental. Várias empresas devem se atentar ao seu posicionamento perante o tema, visto que a tendência é que os consumidores dêem uma importância significativa para empresas que de fato têm políticas de respeito ao meio abiente.

No âmbito da Teoria Econômica, há basicamente duas visões para serem utilizadas para tratar tal questão. Segundo o mainstream, ou ortodoxia, o problema ambiental é uma externalidade, e uma interferência via mercado soluciona o problema, além do que o progresso técnico também soluciona tal questão no longo prazo. Segundo a heterodoxia, ou seja, visão que nega muitos dos pressupostos ortodoxos, o problema ambiental consiste em ultrapassar a capacidade de suporte da natureza, e as soluções vêm das políticas implementadas, e a sustentabilidade deve ser garantida.

Há uma série de possibilidades de políticas ambientais, e as empresas devem perceber quais tipos de políticas estão mais próximas da sua realidade. Estas são:

  • Comando e Controle
  • Regulação Direta
  • Imposição de Padrões
  • Modificar Comportamento dos Agentes
  • Incentivo Econômico
  • Taxas e Subsídios

Para que os empresários saibam se posicionar diante de tais políticas, uma consultoria qualificada é extremamente importante. Nesse sentido, a 4Advisors possui um network que permite uma consultoria que incorpora Engenheiros Ambientais, e profissionais da área.

Não hesite em nos procurar!

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Nas últimas semanas o mercado apresentou altos e baixos e tal volatilidade foi justificada pela crise da Grécia. Tentaremos neste texto entender porque um país com aproximadamente 11 milhões de habitantes pode impactar com tanta magnitude no restante do mundo.

Os problemas na Grécia se iniciaram com o agravamento dos gastos públicos e aumento dos salários do funcionalismo, gerando grandes déficits nos cofres públicos e um acentuado crescimento da dívida.

Este problema se internacionaliza, na medida em que, um agravamento da crise possa levar a um eventual calote da dívida grega e que países da zona do euro também sejam afetados, sendo obrigados a tomar a mesma medida. O temor também se agrava quando os bancos que emprestaram dinheiro a esses países prevêem perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.

Neste cenário, os países são forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevar a taxa de juros, em uma tentativa para pagar suas dívidas, além de pedir empréstimos ao FMI e a outros países da zona do euro. O país já chegou a solicitar 40 bilhões de euros em empréstimos, mas a zona do euro concordou com um pacote de emergência de 30 bilhões para a Grécia.   No âmbito internacional, agrava-se o temor que os problemas na grécia provoquem um efeito dominó e afete outras economias européias, o que leva os agentes a aumentar sua preferência pela liquidez e abandonar posições de maior risco, tornando os mercados, principalmente de ações, mais voláteis. O medo dos investidores é tão grande que já até cogitam no fim de uma união monetária.

Até o momento, o FMI e outras nações da comunidade européia irão garantir a próxima parcela da dívida grega, porém os termos e condições deste empréstimo ainda não foram decididas. Para os mais otimistas, estes detalhes serão resolvidos rapidamente e facilitarão o pagamento da dívida, reestabelecendo a força do euro. Até lá, melhor ficar ficar atento com suas as ações. 

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Diversas vezes nos comentamos aqui no blog que as melhores estratégicas para uma empresa permanecer no mercado tiveram como foco central a postura tática e coerente do empresário. Contudo, muitas vezes as ações realizadas dentro da empresa são empreendidas não pelo próprio empresário, mas pelas pessoas que o cercam, ou seja, seus sócios e funcionários.

Para que as empresas vençam no processo de concorrência se mostra muito importante, então, que consigam trazer para si as potencialidades de cada integrante que compõem às equipes. Isso se faz muitíssimo importante, pois quem realiza o contato com os clientes são estes membros. Muitas vezes uma empresa pode ter um fundador bastante proativo e empenhado, mas se o restante da equipe não compartilhar destas características o processo de atendimento ao cliente/criação de produto e realização dos processos não acontece da melhor forma. Sendo assim, desde o momento em que o cliente entra na empresa ele deve encontrar pessoas gabaritadas e motivas, ou seja, desde o porteiro até o acesso ao presidente/CEO, deve haver funcionários capacitados e felizes para se trabalhar.

Em nenhum momento a 4Advisors quer sugerir que um funcionário deve estar sorrindo ou de bom humor 100% do tempo. Pelo contrário, muitas vezes a cara fechada de um funcionário pode representar que ele leva realmente a sério as atividades que está desempenhando na empresa. É preferível um funcionário que entre na batalha, lute até o fim e fique triste com a derrota a aquele que fica sempre em cima do muro, não luta pela companhia, mas fica sempre feliz e sorridente.

Após este discurso, surge a dúvida: como contratar estes talentos guerreiros? Talvez esta dúvida seja mais aguçada do que se perguntar qual a cotação futura do dólar em meio a crise financeira. Contratar os melhores exige que a empresa corra atrás dos melhores. Muitas vezes associam-se as melhores contratações aos melhores salários, contudo, o que a 4Advisors observa na realidade das consultorias que realiza é que este movimento não é verdadeiro. Na maioria das vezes os melhores talentos estão buscando oportunidades de desenvolvimento e crescimento. A possibilidade de crescer na carreira e assumir cargos interessantes para o desenvolvimento, como por exemplo a liderança de equipes e realização de projetos audaciosos, atrai muito mais do que um salário gordo.

Sendo assim, cabe aos empresários e a sua equipe de recursos humanos pensar em formas de investir em melhores condições de desenvolvimento para agregar valor com estes talentos. Projeção no mercado e market-share também são pontos que atraem bastante os jovens talentos. Nesse sentido, uma consultoria se mostra bastante interessante para criar condições de atratividade. Consulte a 4Advisors.

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As pequenas e médias empresas de alguns setores se deparam com vários entraves para seu desenvolvimento e crescimento, tais como dificuldade de acesso a recursos e mercados. Diante de tal quadro, uma iniciativa muito importante, que tem crescido no Brasil, é o Associativismo.

Alianças empresariais podem formar grupos que atuando conjuntamente ganham enorme potencial competitivo. O alinhamento entre as estratégias de cada empresa, bem como sua complementaridade, alavancam a carteira de clientes, e por conseqüência, o que o capitalista deseja, que é o lucro.

Criando um cenário hipotético, uma empresa do setor de serviços, que atende alguns clientes, mas tem uma inovação latente, um projeto de novo serviço que agrega muito mais valor, mas não tem fundos nem potencial de prospecção do mercado. Ela encontra outra empresa que desenvolve um serviço correlato, complementar, na mesma situação. Se elas criarem sinergias, e fizerem uma aliança, juntas, elas terão um enorme potencial para angariar recursos e clientes.

O processo de fusões não é algo fácil, pois muitos fatores psicológicos também estão em jogo. Os interesses dos proprietários, bem como dos possíveis fundos de private equity que podem vir a capitalizar a empresa, podem ter conflitos com relação à gestão e à cultura empresarial a ser adotada.

Nesse contexto, uma consultoria sólida se faz extremamente necessária para que os empresários possam de fato aproveitar o seu potencial, e ter 2+2=5, e não 2+2=3. Fale conosco, a 4Advisors está no mercado para isso,desenvolver as empresas.

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O que seria a tão comentada inovação? Por quê está cada vez mais presente nos conceitos e metas dos empresários? Por quê hoje em dia a inovação é tão importante?

Na verdade não é somente hoje em dia, mas a inovação tem mostrado seu papel fundamental na história da humanidade desde os seus princípios. A inovação esteve presente desde o homem das cavernas que descobriu o fogo, até o homem que criou o celular touch screen que faz tanto sucesso.

No dicionário poderíamos encontrar: 1 Ato ou efeito de inovar. 2 Coisa introduzida de novo. 3 Renovação. Mas para os economistas, esta palavra pode desencadear uma serie de teorias, estruturas de mercado, vantagens competitivas e estruturas de mercado que explicam a dinâmica de funcionamento da economia. O responsável pela introdução desta palavra no vocabulário econômico foi Schumpeter.

Resumidamente, em sua teoria Schumpeter escreve que a economia que está em processo de equilíbrio, somente entrará em um ciclo expansivo com o surgimento de alguma inovação que impacte nas condições que mantém esta estabilidade. Na prática isso acontece com:

  • A introdução de um novo bem;
  • A introdução de um novo método de produção;
  • A abertura de novos mercados;
  • A conquista de uma nova fonte de matérias-primas;
  • A criação de um novo monopólio.

Ou seja, choques que levem a alteração da estrutura atual de mercado, possibilitando a alteração das interações entre os concorrentes.

Schumpeter também descreve o processo da inovação como destruição criadora. Isso se deve ao fato de que novos produtos destroem as empresas mais rígidas e que não se adaptam com agilidade aos novos processos. Para o autor o processo de destruição criadora  “é o fato essencial do capitalismo”, sendo que o protagonista central deste é o empresário inovador.

A teoria se reflete na prática, não importa qual seja o tamanho da empresa. Mesmo os pequenos e médios empresários podem se inserir no processo contínuo de inovação. Uma consultoria pode auxiliá-lo a mapear as necessidades específicas de seus consumidores e usufruir destes nichos de mercado antes que seus concorrentes. A inovação não vem somente de idéias revolucionárias, mas também dos aspectos mais simples que podem ser explorados pelo empresário. Um exemplo é uma banca de cachorro quente que aceite “vele-refeição”. Não é nada surpreendente, mas com certeza um diferencial em relação aos seus concorrentes.

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Nessa semana o Banco Central por meio do COPOM – Comitê de Políticas Monetárias – divulgou a nova taxa de juros Selic em 9,5% ao ano. Houve uma elevação de 0,75 pontos percentuais na taxa básica depois de 19 meses sem realizar qualquer elevação. Com este movimento o Brasil apresenta a maior taxa de juros real do mundo, ou seja, a taxa que mede os rendimentos do juros (juro nominal) descontados a perda da inflação.

A justificativa para este aumento na taxa de juros, segundo o próprio banco central, é o excessivo aumento da economia no período pós-crise. Isto quer dizer que os consumidores brasileiros estão elevando muito o consumo e causando um choque de demanda. Como os investimentos não acompanharam na mesma proporção esta expansão, a oferta não pôde crescer na mesma intensidade. Sendo assim, houve mais demanda que oferta, resultando nas pressões inflacionárias. Para evitar elevações maiores nos preços, o governo decidiu pela pancada nos juros.

O que devemos, como gestores e empresários, nos perguntar é o seguinte: Será que a economia está realmente aquecida? Haveria outra forma além dos juros que ajustasse a economia e gerasse menos impacto negativo para os consumidores e produtores?

A primeira resposta é sim. Realmente a economia está aquecida, e isto fica evidente pela expansão de alguns indicadores tais como:

1) Nível de produção:a produção industrial cresceu 1,9% nos meses de novembro, dezembro e janeiro.

2) Taxa de Desemprego: Este indicador chegou a 7,1% no trimestre encerrado em janeiro. O menor nível desde 2002.

Assim, basicamente por estes dois indicadores vemos que a economia realmente estava aquecida e poderia resultar em choques inflacionários, contudo, estes seriam bem menores do que o previsto pelas autoridades.

Os juros irão corrigir o problema, contudo, o preço a ser pago por esse ajuste será muito alto. Com o aumento do juros veremos uma redução da atividade industrial e portanto do aquecimento da demanda. Contudo, não seria a melhor forma.

O problema da demanda se dá por excesso de credito. Pelos efeitos da crise, o credito privado, principalmente aquele concedido por bancos para pessoas físicas, teve uma expansão significativa. Isto significa maior poder de consumo e maior demanda. Isto fica evidente quando avaliamos a participação do crédito que teve uma expansão de 15,7% em 12 meses.

Nesse sentido, a melhor forma de conter esse nível de aquecimento da economia, não por elevação dos juros e corte de postos de trabalho. Mas, pela imposição de uma redução no volume de crédito.

A dúvida que fica é a seguinte: Por que, então, não limitar apenas o crédito?

Resposta: Estamos em eleições.

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